top of page

Quer "causar" comigo? Vivência Fotográfica: Sim, eu (me) aceito!

Será que na era do empoderamento, nós mulheres realmente nos aceitamos? A autoaceitação tão almejada e disseminada nos dias atuais é real? A que custo, físico e emocional, sustentamos e mantemos nossas relações, conosco e com o mundo?


Por quanto tempo, nós mulheres, vamos continuar nos sentindo incompletas, apesar de tanto esforço para agradar... A expectativa de ser aceita e escolhida, e quem sabe assim, ser amada, tem nos adoecido e nos mantendo em um padrão destrutivo de competição e comparação entre nós (mulheres) por temermos perder... Mas o que temos a perder?


Em nome do amor, ciclos se repetem em nossas vidas, numa busca exaustiva pela completude e da validação externa. Mas o que nos falta? O que nos completa?


Desafiar e desconstruir essa falsa crença de que a felicidade, está atrelada ao encontro da alma gêmea, à necessidade de ser “escolhida” por alguém e a partir daí ser “completa” e “feliz para sempre”, apesar de ultrapassada, infelizmente ainda faz parte do nosso imaginário.


Por isso, a escolha da simbologia do casamento, que enquanto instituição social, é profundamente influenciada pelo patriarcado, capitalismo e a igreja ao longo da história. A ritualização perante a sociedade aos os votos de amor eterno, destacando a figura da noiva, a grande protagonista: imaculada e frágil, toda de branco, simbolizando pureza, passagem da inocência e início de uma nova vida, em “segurança”.


Imagina o quão poderoso seria acordar diariamente e fazer dos votos tradicionais de casamento uma prece para si: “Eu, Mel, me aceito e me acolho, prometo ser fiel aos meus sentimentos, me amando e me respeitando, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da minha vida, até o dia da minha morte!”


Somos completas e podemos assumir com coragem o protagonismo da nossa própria história. O amor próprio, não é um destino e sim uma jornada, diária, sem romantização ou fórmula pronta, onde cada passo importa na desconstrução dos padrões sociais impostos e no autoconhecimento.


“Sim, eu me aceito” traz esse questionamento com fotografias de mulheres diversas, vestidas de noivas e contando suas experiências na jornada ao amor próprio.



 
 
 
bottom of page